Os dois candidatos remanescentes
fizeram acordo para que o início da campanha, no horário eleitoral
gratuito de rádio e televisão, fosse adiado em uma semana. As
dúvidas que ficam são: por qual razão um candidato que está em
segundo lugar abriria mão de uma semana de propaganda eleitoral
GRATUITA nesses espaços?! Não deveria estar trabalhando duro, por
todos os meios legítimos possíveis, para conseguir ganhar as
eleições? Além disso, não seria o programa no horário eleitoral
gratuito direito INDISPONÍVEL dos eleitores, e não dos candidatos?
Afinal, NÓS, eleitores, precisamos ter acesso ao máximo de
informações sobre os candidatos, sua capacidade administrativa, sua
experiência, suas propostas e em que divergem, enfim, precisamos das
condições mínimas para fazer a crítica e decidir o voto. Esse é,
justamente, o propósito do horário eleitoral gratuito, cuja data
limite para o início, segundo o calendário do TSE e a resolução
nº. 23.341 do TSE, foi o dia 13/10, sábado. Como é que devemos
interpretar essa negociação do inegociável, em atropelo ao direito
que é nosso e não deles?
O texto foi publicado também no Jornal de Londrina, na seção "Opinião do leitor":
Parabéns pelas reflexões Luara! Estou contigo. E minhas dúvidas, mesmo com o início da "campanha" continuam. Nunca vi um segundo lugar querer tão pouco a vitória. Mas essa foto que ilustrou o teu post diz muita coisa...
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