quinta-feira, 1 de maio de 2014

Ecos da assessoria jurídica popular no ensino jurídico

No dia 24 de Abril de 2014, recebemos em nosso espaço Luiz Otávio Ribas, professor da UERJ e membro do Instituto de Pesquisa, Direitos e Movimentos Sociais - IPDMS, para um bate-papo sobre Assessoria Jurídica Popular e Ensino Jurídico.
Após o comes e bebes, nos sentamos em círculo, onde podíamos entreolhar-nos a partir de um mesmo ponto, com a visão horizontal daqueles que vêm lutando juntos. A temática era “Ensino Jurídico” e o professor Ribas, que já havia nos contemplado com uma palestra instigante no dia anterior, veio nos trazer mais questionamentos e propor uma ação a partir da reflexão ao grupo.

Em uma dinâmica por ele proposta, nós do Lutas, pudemos enxergar nossas angústias e nossos objetivos em comum e perceber nossa união e vontade de produzir. Como membro na NAJUP - Luiza Mahin, Ribas nos falou sobre suas experiências com assessoria jurídica e ouviu sobre nossas realizações enquanto projeto de extensão.
Certamente saímos da Oficina renovados, com novas ideias e força para lutar. Encerramos assim agradecendo imensamente ao Luiz Otávio Ribas, pela sua contribuição e participação na problematização dos temas levantados.
 Levamos também o convite da discussão sobre Ensino Jurídico, e sobretudo, da grade curricular do curso de Direito da UEL para todos os estudantes e interessados. Será formada uma comissão para discutir o assunto e apresentar propostas a partir da reflexão. Os dias das reuniões serão informados pelo blog e página do Lutas no facebook. Pedimos aos interessados que nos enviem seus emails e participem das reuniões.     


                                                                    Escrito por: Ana Luísa Rufino e Ludymila Rizzo.



Nada é impossível de mudar.

Desconfiai do mais trivial,
na aparência singelo.

E examinai, sobretudo, o que parece habitual.

Suplicamos expressamente:
não aceiteis o que é de hábito como coisa natural,
pois em tempo de desordem sangrenta,
de confusão organizada,
de arbitrariedade consciente,
de humanidade desumanizada,
nada deve parecer natural nada deve parecer impossível de mudar.

                                                              Bertold Brecht (1898-1956)

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